O segundo disco da carreira de Chico Saraiva, Trégua, foi lançado inicialmente pelo selo Eldorado em 2003, fruto do 6º Prêmio Visa de Música Popular, o qual foi vencedor, nesse mesmo ano. O disco é repleto de participações especiais, nas vozes femininas, Ceumar (em “Trégua), Simone Guimarães (“Incerteza”), Ná Ozzetti (“Ensaio”), Teresa Cristina (“Os olhos da manhã”), Ana Luiza (“As Horas” e “Luas dos Mares”), Luciana Alves (“Aonde Você For”) e Juçara Marçal (junta com A Barca, em “Canto Pra Aurora”). Os cantores convidados foram Siba e Marcelo Pretto (em “Baião de Tomás”), e Ney Mesquita (“Antes de Você Aparecer”).
Nesse momento, Chico Saraiva assume o formato de canção para algumas de suas composições, acompanhado de talentosas vozes. Mesmo tendo a maioria das músicas em formato de canção, seria equivocado dizer que há no disco protagonismo por parte das vozes, a linguagem harmônico-melódica de seu violão segue impressionando a quem ouve Trégua e são três as faixas instrumentais, a primeira música do álbum “Três Tardes de Lua”, “Lagarteando” e “Conceição”, que encerra o CD.
Os shows no Projeto Pixinguinha tiveram importante papel para difundir o disco pelo Brasil e após dois anos de apresentações do Trégua, com a perspectiva de levar seu novo trabalho para outros públicos, Chico lança em 2005 o mesmo disco pela gravadora Biscoito Fino e ganha notoriedade entre a crítica europeia.
“Trégua is a masterpiece.”
Vibrations Magazine – Switzerland, 2005“…at the age of 31 Chico Saraiva already enjoys the stature of a classic Brazilian musician…his marvelous Trégua is literally a work without precedent…a delightfully dangerous album, from a soul as big as the world.”
Les Inrockuptibles – France, 2005“Four of the fourteen tracks on Trégua have no lyrics and stress the composer’s graceful touch; we find only treasures in one of year’s great albums.”
O Estado de São Paulo Newspaper – Brazil, 2003___________________________________________________________
“ Trégua é uma é uma obra prima.”
Revista Vibrations – Suíça, 2005“Aos 31 anos, Chico Saraiva já tem a estatura de um clássico brasileiro…seu maravilhoso Trégua, obra literalmente sem precedentes. Um disco deliciosamente perigoso, de uma alma grande como o mundo.”
Les Inrockuptibles – França, 2005“…só preciosidades num dos grandes disco do ano.”
Jornal O Estado de São Paulo – Brasil, 2003